Banco TOKYO - Um novo banco para um novo MASP
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O Banco Tokyo nasceu como um conjunto de assentos inspirados nos gradis dos canteiros de flores de Tóquio. Lançado em 2023, ele é feito de madeira e aço carbono e pode ser utilizado individualmente ou em grupo.
A linguagem da linha de bancos derivou do projeto de um mobiliário urbano de uso coletivo, especialmente desenvolvido para o Edifício Pietro Maria Bardi, parte do projeto de expansão do MASP.
O novo edifício projetado pela METRO ARQUITETOS amplia as possibilidades do museu, conectando-se ao icônico prédio de Lina Bo Bardi e abrigando novas galerias, salas de aula, restaurante e outras instalações. Dentro desse contexto, o Banco Tokyo expande sua função: de um objeto de design para um elemento que estrutura o espaço e convida ao uso público.


Frequentemente, os projetos de arquitetura da METRO se tornam espaço de experimentação, dando origem a novos produtos da METRO OBJETOS. No caso do Banco Tokyo, o processo seguiu este mesmo caminho: uma solução criada para um projeto específico gerou um desdobramento em escala menor.
O banco foi originalmente desenvolvido no projeto com uma proposta que unia função e experimentação espacial. Em vez de recorrer a soluções usuais para evitar a passagem sob a arquibancada—como guarda-corpos, vasos ou outros obstáculos—optou-se por um elemento que também convidasse ao uso: um banco que, à primeira vista, não parecesse um banco, mas que surpreendesse pelo conforto.
No MASP, essa ideia tomou forma como um banco contínuo, instalado sob a arquibancada do novo edifício. Ele acompanha a curva do espaço, evitando a passagem sob a estrutura e, ao mesmo tempo, oferecendo assento ao público. Sua composição estrutural combina assento e espaldar de madeira maciça com uma base de aço carbono, fixada diretamente no piso.
Mais tarde, esse desenho foi segmentado, resultando em módulos independentes e na criação de diferentes variações de apoio. Assim, um elemento urbano pensado para um projeto arquitetônico específico transformou-se em um produto, expandindo seu uso e possibilidades.
Essa jornada do espaço ao objeto reflete a abordagem da METRO: experimentar, adaptar e criar soluções que dialogam com a cidade e as pessoas que a habitam.
O banco está localizado no térreo Prof. Otávio Mendes, sob a arquibancada que leva ao acesso à Av. Paulista, e mede 5,88m de comprimento por 4,35m de largura. Sua composição de materiais e lógica estrutural são as mesmas do Banco Tokyo Tripé, com assento e espaldar em madeira maciça e estrutura em barras maciças de aço carbono.

Nove apoios de três pés são unidos por perfis de aço calandrados num raio de 3 metros, formando um semicírculo. Nas duas extremidades, há trechos de 0,90m sem a peça inferior de madeira, revelando o perfil tubular de aço carbono que estrutura todo o assento.
Na versão do Banco Tokyo para o MASP, o apoio central dos tripés recebe uma base de fixação em chapa de aço circular, fixada a uma base concretada diretamente no piso, enquanto os dois outros pés são fixados através de um pequeno pino imperceptível.

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Edifício Pietro Maria Bardi: Av. Paulista, 1500 - Bela Vista, São Paulo - SP
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Fotos: Leonardo Finotti e Pedro Kok